sábado, 6 de setembro de 2008

AMOR II

A dor,
ainda,
insiste,
persiste,
resiste,
faz o coração dilacerar.
É como comer
vidro moído,
as vísceras tem dificuldade de expurgá-lo.

A dor
do amor
é dor
insone,
insana.
Leva-te a mundos
sem experiência humana.
Leva-te às trevas.
Leva-te a vidas
desfeitas em pó.
Leva-te à Fênix
renascida das cinzas.
Leva-te a Deus.
À Vida.
À Loucura humana.

Publicado no Recanto das Letras em 06/09/2008
Código do texto: T1164239